
Campinas e sua diversidade cultural! Veja como lideranças do setor avaliam o cenário atual e desafios futuros
Considerada um importante polo de ciência e tecnologia, Campinas tem na sua formação o encontro de muitas etnias. A sua riqueza cultural passa por diversas convergências: sua história, as universidades, as estradas que cruzam a cidade, o avanço como metrópole e tantas outras variáveis ligadas à formação de sua população e até hoje recebe pessoas em processos migratórios em busca de novas oportunidades, e nos últimos anos, a chegada de refugiados. Passado, presente e futuro da diversidade cultural.
Em especial, o distrito de Barão Geraldo é conhecido por sediar respeitadas universidades como a Unicamp, Facamp, e nas imediações, um dos campus da PUC-Campinas, uma cidade universitária que reúne estudantes vindos de todo o Brasil e até de outros países. Conhecido também como reduto teatral e cultural, o distrito abriga grupos de expressão nacional, como o Lume (Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais da Unicamp), que completou 35 anos de pesquisa. Destaque para as várias iniciativas de artistas, a maioria delas independentes, como a realização do Feverestival – Festival Internacional de Teatro de Campinas.
A história musical da cidade merece um capítulo à parte, tanto que recentemente Campinas tentou se candidatar como Cidade Criativa na música, por conta de sua vasta bibliografia musical, que começa lá com Carlos Gomes e até hoje forma músicos de renome nacional e internacional. Além da música, a cidade também é conhecida pela formação de artistas nas faculdades de dança e teatro da Unicamp.
A cultura popular é preservada graças a grupos culturais que mantém vivos algumas destas tradições, saberes e fazeres, como as folias de reis, a comunidade Jongo Dito Ribeiro, com pontos de cultura espalhados pela cidade que salvaguardam muitas destas manifestações.
Para contextualizar e avaliar o atual cenário cultural da cidade, na semana do aniversário de Campinas, que completa 246 anos, o Campinas.com.br, que comemora seus 10 anos, convidou duas lideranças do setor cultural, considerado um dos mais atingidos pela pandemia do novo coronavírus, o primeiro a parar e um dos últimos que deverá voltar às atividades. O intuito é dialogar sobre o que precisa ser feito para um futuro que valorize toda esta diversidade cultural e a preserve.